Contato Amoroso Reduz Problemas Circulatórios e Evita Dores de Cabeça
Quem não conhece o apaixonado Beijo de Hotel Ville, registrado nos ano 50 pelo fotógrafo francês Robert Doisneau? Jean Louis e Denise Lavergne - que garantem ser os personagens da foto, flagados em frente à prefeitura de Paris, sem perceber o que acontecia no mundo - passaram, com certeza, por um momento inesquecível. Além do prazer proporcionado pelo tão famoso e ardente beijo, houve naquele instante, aumento na freqüência cardíacas, mas sangue bombeado pelo coração e mais óxigênio enviado às células dos corpos dos jovens apaixonado.
Estes sintomas presentes em todas os afetuosos beijos na boca que são trocados , todos os dias 12 de Junho, dia dos namorados e outras datas enfemerides são benefício a saúde: podem reduzir as moléstias no aparelho circulatório, estômago e vesícula. Bons beijos - praticados com freqüência - também previnem dores de cabeça e males como a insônia. O médico peruano Hildebrando Salazar, autor de uma tese sobre os efeitos do beijo nos seres humanos, garante que este ato estimula também a produção de anticorpos que, em longo prazo, podem evitar certas infecções. "Beijar é bom para a saúde, e quem beija vive mais", afirma explicando que as células do cropo estimulada com oxigênio durante o beijo se mantém sempre jovem.
Zona erógena - A boca - zona erógena - a boca percebida instantes depois do nascimento - é responsável pelo imenso prazer contido num bom beijo. Engana-se quem pensa que os recém-nascidos usam a boca só para mamar. Ela é também uma exploradíssima fonte de prazer, o que explica alguns vícios comuns entre os bebês. Estas ingênuas crianças, que segundo Freud já nascem com uma sexualidade latente, têm hábitos como chupar os dedos e adoram chupetas que, à primeira vista, não têm nenhuma utilidade.
A psicanalista Regina Navarro Lins, do Centro Integrado de Grupo (CIG), explica que a fase oral deixa fortes registros de prazer. "Na fase adulta, o prazer oral deixa de ter primazia, mas continua presente". Para ela, o beijo é uma das formas mais intensas de comunicação entre duas pessoas. "O beijo fala. É o prazer aliado à comunicação e ele pode ser o termômetro de uma relação", conclui Regina, afirmando que o beijo bem dado tem o poder de aprofundar o prazer sexual.
Há quem acredite que o beijo acompanhado de forte emoção pode ser prejudicial aos portadores de graves afecções cardíacas, pois dobra o número de pulsações do coração e aumenta a pressão arterial. Mas, fiquem tranqüilos: isto é pura balela, "Para prejudicar a saúde, um beijo tem que ser algo do outro mundo. A excitação provocada é, com certeza, benéfica", garante Roberto Bassan, chefe da clínica cardiológica do Hospital _Pró-Cardíaco.
Sem risco - O Cardiologista Ayrton Pires Brandão, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), explica que o relaxamento e o prazer proporcionados por um beijo apaixonado compensam o aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial. "Em 33 anos de profissão nunca me foi relatado que beijos apresentam fator de risco para o coração. As alterações são lves e transitórias", diz.
O publicitário Jean-Luc Tournier e a médica francesa Martine Mourier afirmam, na pequena Eciclopédia do Beijo, que beijos impetuosos acionam 29 músculos simultaneamente. Este esforço pode funcionar como uma verdadeira ginástica facial preventiva, evitando o envelhecimento precoce.
O beijo apaixonado, enfim, só faz bem à saúde: diminui o estresse, a depressão e a ansiedade. A afirmação é do psiquiatra Márcio Versiani, professor no Estado de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) "Acompanhado de afeto e paixão, o beijo só trazer benefícios", conclui.
Beijar emagrece. Cada beijo, dependendo da intensidade pode queimar até 12 calorias.
Evita rugas. Um beijo movimenta 29 músculos do rosto e, se praticado com freqüência, pode evitar envelhecimento precoce.
Mas pode também transmitir doença contagiosas como cachumba e mononuleose.
Aumenta a freqüência cardíaca, que pode passar de 70 para até 150 batimentos por minuto.
Se acompanhado de forte emoção, aumenta a pressão arterial.
Fonte: Jornal do Brasil do dia 12/06/1994
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