Segundo um especialista em câncer bucal, os microorganismos recebidos durante o beijo estimulam a criação de imunidade. Quem beija pouco, fica menos resistente a uma gripe.
O beijo, uma das formas gostosas de transmitir carinho, além de ser absolutamente seguro, deixa as pessoas mais resistentes à gripe. A afirmação não é de nenhum recém atingido pelo cupido, mas de David Everson Uip, 40, infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Usp.
O chefe do Serviço de Câncer Bucal do Instituto do Câncer Arnaldo Veira de Carvalho, Silvio Boraks, 46, vai mais longe e afirma que o beijo funciona como vacina. "Quando duas pessoas se beijam, elas recebem microorganismos e desenvolvem anticorpos, formando imunidade", disse.
Segundo Boraks, os organismos recebidos durante o beijo são pouco agressivos e possiblitam a criação de anticorpos. "O dia em que a pessoa entrar em contato com microorganismos mais agressivos, chamados de patogênicos, já vai ter criado imunidade", afirmou.
O infectologista Uip considera "um exagero" afirmar que o beijo é uma vacina, mas diz que ele deve ser desmistificado como transmissor de doenças, desde que não provoque cortes na boca e que não haja troca de sangue "Senão arrancar pedaços, viva o beijo".
Uip, que participa de campanhas de esclarecimento e combate à AIDS, sugere a substituição da relação sexual pelo beijo, na falta da camisinha. Segundo ele, a única doença comprovadamente transmitida pelo beijo é a mononucleose. Os sintomas são febre, aumento dos gânglios, fígado e baço. Ela é causada por um vírus e é considerada benigna.
A falta do beijo pode deixar a pessoa com pouca proteção conta uma eventual gripe Boraks compara uma pessoa que nunca beijou a alguém que vive dentro de uma bolha de plástico. "Ela tem muito menos contato com microorganismo e desenvolve menos imunidade.
Fonte: Folha da Tarde do dia 22/02/1993-2ªFeira
Por:Angélica Banhara
digcopy: Por: Carlos Passion Rooster Gravid Shindangh Mariano
O beijo, uma das formas gostosas de transmitir carinho, além de ser absolutamente seguro, deixa as pessoas mais resistentes à gripe. A afirmação não é de nenhum recém atingido pelo cupido, mas de David Everson Uip, 40, infectologista do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Usp.
O chefe do Serviço de Câncer Bucal do Instituto do Câncer Arnaldo Veira de Carvalho, Silvio Boraks, 46, vai mais longe e afirma que o beijo funciona como vacina. "Quando duas pessoas se beijam, elas recebem microorganismos e desenvolvem anticorpos, formando imunidade", disse.
Segundo Boraks, os organismos recebidos durante o beijo são pouco agressivos e possiblitam a criação de anticorpos. "O dia em que a pessoa entrar em contato com microorganismos mais agressivos, chamados de patogênicos, já vai ter criado imunidade", afirmou.
O infectologista Uip considera "um exagero" afirmar que o beijo é uma vacina, mas diz que ele deve ser desmistificado como transmissor de doenças, desde que não provoque cortes na boca e que não haja troca de sangue "Senão arrancar pedaços, viva o beijo".
Uip, que participa de campanhas de esclarecimento e combate à AIDS, sugere a substituição da relação sexual pelo beijo, na falta da camisinha. Segundo ele, a única doença comprovadamente transmitida pelo beijo é a mononucleose. Os sintomas são febre, aumento dos gânglios, fígado e baço. Ela é causada por um vírus e é considerada benigna.
A falta do beijo pode deixar a pessoa com pouca proteção conta uma eventual gripe Boraks compara uma pessoa que nunca beijou a alguém que vive dentro de uma bolha de plástico. "Ela tem muito menos contato com microorganismo e desenvolve menos imunidade.
Fonte: Folha da Tarde do dia 22/02/1993-2ªFeira
Por:Angélica Banhara
digcopy: Por: Carlos Passion Rooster Gravid Shindangh Mariano
SALIVA ATUA NA DEFESA: A boca teum um sistema de proteção eficiente: a saliva. Além de conter sais minerais, mucina - proteína que dá viscosidade e protege a mucosa da boca - e ptialina - enzima que dá início ao processo da digestão -, ela contém imunoglobulinas, elementos da defesa do organismo. A saliva artificial, vendida em farmácia de manipulação para quem sofre de falta de saliva, contém sais minerais, carboxi-metil-celulose, água e menta, mas não tem imunoglobulinas.
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